Em número menor do que o esperado, trabalhadores de diversas categorias e estudantes se concentraram na Praça da Igreja Matriz para chamar a atenção da imprensa e das autoridades para os problemas enfrentados pelo Porto de Itajaí e pelos problemas na economia da cidade. Os comerciantes da cidade nem apareceram e a participação dos trabalhadores portuários foi bem discreta.
Para o presidente da Força Sindical SC, Osvaldo Mafra, pouca coisa mudou desde a primeira manifestação no dia 28 de abril. “Nossa carta de reivindicação é a mesma. Nada foi feito [desde a 1ª manifestação] e hoje a situação é ainda pior”, lamentou o sindicalista.
O movimento começou por volta das 10 horas da manhã na Praça da Matriz, depois os manifestantes seguiram pela Rua Hercílio Luz e pela Rua Prefeito Paulo Bauer (Rua do Ferry-Boat) seguiram até o Porto de Itajaí, onde terminou por volta das 12h40.
Diversos sindicatos participaram da manifestação e levaram faixas defendendo suas causas. A manifestação chamou a atenção para o grande número de estudantes da rede estadual de ensino de Itajaí que compareceram aos montes para fugir da aula, e do movimento Reinventar de Florianópolis, que pintou o rosto e levou para a Praça da Matriz o slogan “Fora Sarney”, em protesto contra a crise no Senado, representantes da força sindical, sindicato dos metalúrgicos e caminhoneiros também compareceram.
A Força Sindical esperava a participação de pelo menos 3 mil pessoas, mas segundo a PM, havia cerca de 500 manifestantes. As lojas da Rua Hercílio Luz permaneceram abertas e funcionando durante todo o protesto, com exceção de uma loja de material esportivo que fechou e seus funcionários foram para a manifestação.
A manifestação tinha previsão de terminar em frente à Portovane, porto privado de Navegantes. Segundo Mafra, o motivo da desistência da ida à Portonave por suspeita de que o Batalhão especial da Polícia estaria na cidade vizinha. Porém, alguns afirmam que o motivo foi o baixo número de manifestantes.
Abraços,
Paulo Roberto Serafim
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