Para quem gosta de novelas, não há hoje uma mais interessante que a novela do Senado. É só você colocar na TV Senado, ou mesmo ver a "Tititi", que neste tipo de ficção global passa os melhores momentos nos jornais. O mais interessante é que ela também tem final feliz, para o Coronel Sarney e seus herdeiros, que não dão um total de 0,0001% da população, mas em cargos de confiança são os campeões. Daqui a pouco vai ter gente brigando na justiça para dizer que é parente dele, porque está tão fácil não?
Como um governo consegue segurar um câncer deste tamanho? Como numa guerra vemos os soldados da infantaria morrendo no campo de batalha, e também oficias do PT e PMDB se rendendo ao bom senso, e alguns brincando de "Vou e não vou" como o (que já foi um grande) senador Mercadante, mas este será assunto para outro post.
Mesmo com as crises e reformas de Estado vividas pelo Brasil neste século, o estilo destes governantes himperalistas continuam, mesmo muitos esperando pelo Novo Gerencialismo Público imposto pelo jovem e astuto Aécio Neves (MG), algo que conhecemos nas academias desde a década de 80. Mas infelismente perdemos o ânimo vendo uma administração que nos remete ao início do século passado, onde os coronéis do café, e política do bico de pena (voto de cabresto) dominavam. Estes mesmos governantes faziam política para seus grupos, não estavam " se lixando para opinião pública", citando aqui o deputado Sérgio Moraes (PTB-RS).
É bom voltarmos ao passado, infelismente neste caso, é meio desesperançoso e dolorido voltar. Temos nós formadores de opinião levar estas palavras para os menos abastados, levar estas discussões para o bar, para a escola, faculdade, empresa, repartições públicas, partidos políticios, representantes seja qual partido for. Não podemos dar a outra face para ele bater!
Lipe Reinecke
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